terça-feira, 28 de outubro de 2008

Socialização e Cultura

Socialização e Cultura
“A andorinha faz o seu ninho da mesma forma como há milhões de anos; o castor faz as suas “barragens” utilizando os mesmos processos desde o seu aparecimento na terra; o leão caça da mesma maneira desde que surgiu à face do mundo. Nunca quaisquer destes animais aprenderam a fazer o seu ninho, as suas “barragens” ou até o simples andar. Nascem “aprendidos”, actuam e comportam-se por aquilo que se denomina instinto.
O Homem, pelo contrário, quando nasce começa do nada. Nasce “nu”. Tem de aprender tudo e tem de ir, a pouco e pouco, integrando-se no que o rodeia. Vai revestindo a sua “nudez” paulatinamente”. – Mesquitela Lima, A. Introdução à Antropologia Cultural.
1 - Explicite em que consiste o processo de socialização.
2 - Cada sociedade terá apenas uma cultura?
3 - Como se diferencia a socialização da doutrinação ou da lavagem ao cérebro?
Socialização: é o processo através do qual as crianças, ou outros novos membros da sociedade, aprendem o modo de vida da sociedade em que vivem. Este processo constitui o principal canal de transmissão da cultura através do tempo e das gerações.
Cultura: é um conjunto complexo e articulado de normas, crenças e valores que condicionam o horizonte espiritual dos seres humanos, bem como as realizações técnicas do grupo, conferindo a cada sociedade o seu aspecto original.
Elementos da cultura: a) Materiais; b) Imateriais ou espirituais

Socialização

http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://eawc.evansville.edu/&sa=X&oi=translate&resnum=1&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dhttp://eawc.evansville.edu/%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG

http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://lcweb2.loc.gov/frd/cs/&sa=X&oi=translate&resnum=1&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dhttp://lcweb2.loc.gov/frd/cs/cshome.html%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG

http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://www.intute.ac.uk/socialsciences/cgi-bin/search.pl%3Flimit%3D50%26subject%3Dsocialsciences%26restype%3D%25%26classnumber%3DAll%26term1%3Dmuseum%2520collections%26rank%3DTitle%26gateway%3DAll%2520social%2520sciences&sa=X&oi=translate&resnum=2&ct=result&prev=/search%3Fq%3Dwww.rdg.ac.uk/Instits/im/rural/hist.html%26hl%3Dpt-PThttp://eawc.evansville.edu/

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Questões de Revisão

Questões de Revisão
1 – A realidade social é:
a) Um todo complexo
b) Um todo divisível
c) O conjunto dos indivíduos de uma sociedade
d) Formada por vários grupos sociais
2 – O etnocentrismo cultural é um obstáculo ao conhecimento científico.
a) Verdadeira, porque valoriza a cultura dos grupos observados
b) Falsa, porque todos somos portadores de uma cultura
c) Verdadeira, porque o cientista, ao considerar a sua consulta como um referente, não está a ser neutro
d) Falsa, porque a investigação nas ciências sociais admite a interferência da cultura do investigador
3 – Estudar comportamentos de uma população extensa requer uma estratégia de investigação específica e técnicas adequadas. Então, o mais adequado será, respectivamente:
a) A estratégia de investigação intensiva e o inquérito por questionário
b) A estratégia de investigação extensiva e a análise de conteúdo
c) O inquérito por questionário e a investigação-acção
d) A estratégia de investigação extensiva e o inquérito por questionário
4 – A interdisciplinaridade justifica-se no domínio da investigação social. Esta afirmação é:
a) Verdadeira, porque a realidade social é complexa
b) Falsa, porque cada ciência tem o seu objecto próprio
c) Verdadeira, porque as conclusões são mais abundantes
d) Falsa, porque a realidade social é una

domingo, 19 de outubro de 2008

Novos campos de investigação

Novos campos de investigação
A Sociologia tem por objecto de estudo, os factos sociais. Para que um estudo possa ser abordado de uma forma aprofundada, a Sociologia em Geral serve-se do funcionamento da sociedade, da sua evolução, mudança social para a poder melhor estudar e compreender.
É neste campo que surgem as chamadas Sociologias Especializadas que permitem um estudo com mais profundidade sobre os aspectos particulares do domínio social. Como exemplos de Sociologias Especializadas temos, a Sociologia da Família, a Sociologia do Trabalho, a Sociologia da Educação, a Sociologia Urbana. A Sociologia das Religiões, etc.
Chave de leitura sobre as divisões da Sociologia:
Sociologia:
a) Sociologia Geral – teoria sociológica que tem por objecto as seguintes áreas de estudo:
 Conceitos fundamentais
 Sociologia dos grupos
 Organização e estrutura social
 Mudança Social
 Métodos e técnicas de investigação social
b) Sociologias Especializadas – teorias sociológicas que têm por objecto categorias específicas dos factos sociais:
 Sociologia da Família
 Sociologia Política
 Sociologia do Trabalho
 Sociologia da Educação
 Sociologia da Religião
 Sociologia Rural
 Sociologia Urbana
 Sociologia do Lazer
 Sociologia do Desvio
 Sociologia da Exclusão
 Sociologia da Discriminação
 Sociologia do Quotidiano
 (…)
O surgimento das várias Sociologias Especializadas justifica assim a existência da chamada Interdisciplinaridade que se identifica com a atitude metodológica que procura integrar o contributo de várias ciências (ou disciplinas) no sentido de encontrar uma explicação e um entendimento mais profundo da realidade social.

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

Modos de produção da informação em Sociologia

Modos de produção da informação em Sociologia – Técnicas
Dois processos para obter informação
 Partindo da Documentação já existente sobre o problema em causa
 Partindo da Observação dos fenómenos a estudar
Documento: é todo o objecto, escrito ou não escrito, que nos permite retirar informações sobre determinado fenómeno. O documento pode ser um texto escrito, um gráfico estatístico, um quadro, um filme, uma série televisiva ou o resultado de uma conversa.
Análise de conteúdo: é uma técnica que permite identificar ideias comuns relativamente a diversos tópicos no discurso dos entrevistados, nas notícias veiculadas pelos órgãos de informação, etc., a fim de lhes conferir um significado.
Observação: o conjunto das operações das quais o modelo de análise é confrontado com dados observáveis.
Tipos de observação: a) Directa – Observação participante – o investigador procede directamente à recolha de informações sem a intervenção dos observados. O que observa, como observa e interpreta os dados depende só do investigador; b) Indirecta – Observação não participante – o investigador dirige-se aos sujeitos para recolher a informação desejada. Os dados são obtidos indirectamente por meio de entrevistas ou inquéritos por questionário.
A Observação participante divide-se em: a) observação-participação – reportagem, reuniões, conferências, etc.; b) participação-observação – pode ser observação introspectiva e observação directa do objecto de estudo.
A Observação não participante pode assumir: a) Entrevista – é um procedimento de recolha de informações que utiliza a forma de comunicação verbal. Pode assumir as formas de: estruturadas, semi-estruturadas e não estruturadas ou directivas, semi-directivas e não directas; b) Inquérito por questionário – consiste em apresentar um conjunto predeterminado de perguntas à população ou a uma amostra representativa dessa população que constitui o universo.

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

terça-feira, 14 de outubro de 2008

A Investigação Social

A Investigação Social
Estratégia de Investigação: é seguir um procedimento reflectido, não aleatório, de modo que a estratégia utilizada se adeqúe ao estudo a realizar; é encontrar um método de trabalho que nos facilite o esclarecimento do real; é um projecto de trabalho em que a escolha, elaboração e organização dos processos de investigação variem com a pesquisa que em concreto queremos fazer.
Investigação Social: pode incluir trabalhos muito diferentes que irão desde pequenas investigações que permitam com mais nitidez conhecer determinados fenómenos sociais até investigações em profundidade que contribuam para fazer progredir os quadros conceptuais das ciências sociais. No entanto, o rigor posto em qualquer destes tipos de investigações deve ser o mesmo.
As etapas do procedimento (segundo Gaston Bachelard): resumiu o processo científico em algumas palavras: “o facto científico é conquistado (sobre os preconceitos), construído (pela razão) e verificado (nos factos) ”.
Principais estratégias de investigação: a) Intensiva (estudo de caso), quando se estuda um fenómeno em profundidade; b) Extensiva (estudo quantitativo), quando se tem em conta a quantidade de elementos, que se obtém sobre o fenómeno em estudo; c) Investigação-Acção (o investigador é também um dos indivíduos objecto de estudo), o investigador participa, com os investigados, na procura de soluções para o problema.
Público-alvo: constitui o conjunto de indivíduos sobre os quais assenta a nossa investigação.
Universo: é a totalidade dos indivíduos que constituem o nosso público-alvo.
Amostra: é um subconjunto do universo.
Na recolha da amostra podem ser utilizados dois métodos: a) Aleatório ou probabilístico; b) Quotas.
Método Aleatório: consiste em tirar ao acaso do universo o subconjunto ou amostra que irá “representar” a totalidade, que é impossível inquirir.
Método das Quotas: visa construir uma amostra que seja um “modelo” do universo, mas que importa, que respeite, a sua própria estrutura.
Etapas da Investigação
As etapas do procedimento:
 1.ª Etapa: A pergunta de partida. Formular a pergunta de partida, tendo o cuidado de respeitar:
o As qualidades de clareza
o As qualidades de exequibilidade
o As qualidades de pertinência
 2.ª Etapa: A exploração.
o As leituras: a) Seleccionar os textos; b) Ler com método; c) Resumir; d) Comparar – os textos entre si; os textos com as entrevistas
o As entrevistas exploratórias: a) Preparar-se para a entrevista; b) Encontrar-se com os peritos, testemunhas e outras pessoas implicadas; c) Adoptar uma atitude de escuta e de abertura; d) Descodificar os discursos
 3.ª Etapa: A problemática.
o Fazer o balanço das leituras e das entrevistas
o Estabelecer um quadro teórico
o Explicar a problemática retida
 4.ª Etapa: A construção
o Construir as hipóteses e o modelo, precisando:
 As relações entre os conceitos
 As relações entre as hipóteses
o Construir os conceitos, precisando:
 As dimensões
 Os indicadores
 5.ª Etapa: A observação
o Delimitar o campo de observação
o Conceber o instrumento de observação
o Testar o instrumento de observação
o Proceder à recolha das informações
 6.ª Etapa: A análise das informações
o Descrever e preparar os dados para a análise
o Medir as relações entre as variáveis
o Comparar os resultados esperados com os resultados observados
o Procurar o significado das diferenças
 7.ª Etapa: Conclusão
o Recapitular o procedimento
o Apresentar os resultados, pondo em evidência:
 Os novos conhecimentos
 As consequências práticas

Grupos de Trabalho

ANO LECTIVO
2008/2009
Sociologia – 12.º D
GRUPOS DE TRABALHO

GRUPO 1

Número Nome
1 Rita
6 Diana
14 Laura – porta voz
19 Raquel
20 Tânia Pimenta

GRUPO 2

Número Nome
3 Catarina
12 Hugo – porta voz
13 Joana
16 Marta
18 Nícia

GRUPO 3

Número Nome
4 Cristiano
5 Daniel
10 Flávio
15 Leonel – porta voz

GRUPO 4

Número Nome
7 Diogo Oliveira
9 Fábio
11 Francisco – porta voz

GRUPO 5

Número Nome
2 Andreia
8 Diogo Norte
17 Miguel – porta voz
21 Tânia Borges

domingo, 12 de outubro de 2008

Trabalho do 1.ª Tema da Unidade 2

Proposta de um trabalho de grupo sobre os comportamentos de risco na adolescência [Peso na nota final na 2.ª Unidade, do Tema I, 1/3 = 33,33 (%)]
Tema proposto: “Comportamentos de risco na adolescência/Estilos de vida”
Associados a comportamentos/consumos de risco, ou seja, comportamentos ligados à doença, aos acidentes e à violência.
Comportamentos ligados ao consumo de tabaco, de álcool, de estupefacientes, comportamento sexual de risco, não cumprimento de normas sociais diárias, marginalidade juvenil, não cumprimento de regras de trânsito, excesso de velocidade, constituem exemplos de possíveis objectos de estudo.

Bibliografia:
Cabral, Manuel Villaverde & Pais, José Machado (coord.) (1998). Jovens Portugueses de Hoje. Oeiras. Celta Editora.
Fernandes, António Teixeira e al. (1998). Práticas e Aspirações Culturais: Os estudantes da cidade do Porto. Porto. Edições Afrontamento.
Pais, José Machado (Coord.) (1998). Gerações e Valores na Sociedade Portuguesa Contemporânea. Lisboa. Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa.
Quivy, Raymond & Campenhoudt (1008). Manual de Investigação em Ciências Sociais.Lisboa. Gradiva.
OUTROS

Sites a consultar:
 INE – Instituto Nacional de Estatística;
 Observatório Permanente da Juventude;
 Secretaria de Estado da Juventude.
 OUTROS.

Regras a cumprir para o trabalho de grupo:

Metodologia:
O trabalho será desenvolvido por cada grupo, na sala de aula. A recolha de dados será realizada fora da sala de aula, consoante o subtema escolhido pelo grupo.
No trabalho podem e devem ser utilizados: gráficos, tabelas, imagens, fotos, quadros, etc.

APRESENTAÇÃO DO TRABALHO

Utilização de capa, de índice e bibliografia.
Número mínimo de páginas: 12 (doze).
Número máximo de páginas: 18 (dezoito).
Tipo de letra utilizado: Areal ou Times New Roman.
Tamanho de letra utilizado: 10.
Espaço entre linhas a utilizar: 1,5.
Os gráficos, tabelas, imagens, fotos e quadros utilizados, contam como corpo de trabalho.
Podem ser incluídos anexos, não contam como corpo de trabalho.
Observação: o não cumprimento de qualquer um destes pontos implica penalização na classificação final do trabalho.
AVALIAÇÃO

A avaliação constará do produto final apresentado, cujo peso é de 75% e de uma apresentação à turma, cujo peso é de 25%. Para a nota final contará com um peso de 33,33%.
Data de entrega final: 2008/11/28
BOM TRABALHO!
Grupos e subtemas:
Grupo 1 - "Comportamentos sexuais de risco"
Grupo 2 - "Comportamentos ligados ao consumo de tabaco, de álcool e de estupefacientes"
Grupo 3 - "Violência"
Grupo 4 - "Excesso de velocidade"
Grupo 5 - "Comportamentos de risco na adolescência - marginalidade juvenil"

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

Fenómeno Social Total

Leia coma tenção o seguinte texto:
“O consumo parece ser, para os economistas, um acto de escolha voluntária, ainda que subordinado a constrangimentos orçamentais e às utilidades proporcionadas pelos bens equacionados. Para os sociólogos, o consumo é sempre algo mais do que a satisfação de uma necessidade. No entanto, a discussão em torno do consumo não representa uma confrontação irredutível entre as duas perspectivas”. J. M. Carvalho Ferreira e al. Entre a Economia e a Sociologia, Oeiras, Celta, 1996 (adaptado).
a) Defina o objecto de estudo descrito no texto.
b) Recorrendo ao texto, justifique que a realidade social é una mas decomponível em vários aspectos, consoante a perspectiva a estudar.
c) Demonstre a complexidade no domínio social.
d) Relacione a complexidade do social com a complementaridade das ciências sociais.
e) Qual poderia ser a abordagem sociológica do problema indicado no texto?
f) O consumo é um facto social. Indique as suas características e especifique-as para o fenómeno em causa.
g) Dê mais dois exemplos de fenómenos sociais que possam ser objecto de análise sociológica.

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Noções e problemas sociológicos

Problemas sociológicos e regularidades sociais
A palavra “social” tem vários significados. Por exemplo, é o caso de vida social, significando “a vida em conjunto”.
Pode também utilizar-se o vocábulo “social”, que em sentido restrito identifica-se com situações relacionadas com os indivíduos, que socialmente, são mais desfavorecidos.
Assume ainda um outro significado, este mais identificado com o utilizado pela Sociologia. Neste caso, “social” refere-se à globalidade da sociedade e aos processos que dela decorrem.

O social e o sociológico
Não se deve confundir as duas expressões: social e sociológico.
“Social” refere-se a tudo o que é característico da vida em sociedade, sendo por isso, mais abrangente e generalista.
Entende-se que o fenómeno social pode ser analisado de acordo com a perspectiva de abordagem várias ciências específicas. Assim, se um fenómeno social for analisado sob a perspectiva da Sociologia, ele será um fenómeno sociológico, ora, esse fenómeno pode ser também, analisado sob a perspectiva da Economia, da Demografia, da Política, etc.

Teorias e meios de investigação
Noções:
“Teoria” entende-se como um enunciado que, tendo em conta as premissas de partida, explica e “encaixa” as situações reais. Quer isto dizer que o cientista constrói um “discurso analítico” que explica a realidade e permite prever a sua evolução.
“Estratégias de investigação” entende-se o processo de selecção de técnicas de pesquisa adequadas ao trabalho que vamos fazer, o controlo da sua utilização dos resultados obtidos depois de decidir, em função do objectivo do seu trabalho, se quer realizar um trabalho de investigação sobre uma grande população, procurando as tendências gerais dos seus comportamentos ou se quer realizar um trabalho em profundidade sobre uma amostra reduzida mas representativa da população.
“Técnicas” considera-se o conjunto de processos operativos ou operações simples, que nos permitem pesquisar algo.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

O Objecto da Sociologia

Sociologia 12D – 2008/10/7
I - O objecto da Sociologia: os factos sociais (Durkheim); a acção social (Max Weber).
Facto social: é todo aquele facto que decorre da vida em sociedade (p. ex. casamento, divórcio, emigração, desemprego).
Factos sociais: são factos decorrentes da vida em sociedade e traduzem-se por maneiras gerais de agir, pensar e sentir “impostas” pela sociedade em que ocorrem.
Características dos factos sociais: relatividade, exterioridade e coercitividade.
 Relatividade (o acto de roubar, cumprimentar, saudar);
 Exterioridade (roupa que usamos – moda -, a alimentação que praticamos, comportamentos de grupo);
 Coercitividade (a sociedade impõe certos “modelos de comportamento”, “fardas” para os militares, certas “funções” ligadas ao género).
Acção social: é todo o comportamento humano ao qual o actor (indivíduo ou grupo) atribui um significado e um sentido que resulta e interfere na estrutura social.
II – Produção do conhecimento científico em Sociologia: senso comum e conhecimento científico.
 A tradição e o senso comum dizem que:
o A chegada das cegonhas relaciona-se com o nascimento dos bebés;
o As mãos frias correspondem a coração quente;
o O carácter de uma pessoa transparece no rosto;
o As gripes são causadas pelo frio e pelos pés molhados.
 A investigação científica e o conhecimento científico dizem que:
o Não existe correlação definida entre a chegada das cegonhas e o nascimento dos bebés;
o As mãos frias podem ser consequência da temperatura fria ou de má circulação sanguínea;
o Não existe correlação definida entre as características faciais e as da personalidade;
o As gripes são causadas por vírus, embora a exposição ao frio possa diminuir a resistência dos indivíduos.
III – Os principais obstáculos à produção do conhecimento científico são: o senso comum, a familiaridade com o social, a ilusão da transparência do social e as explicações de tipo naturalista, individualista e etnocentrista.
 Senso comum: “sempre foi assim”;
 Familiaridade com o social: “só sei que nada sei”;
 Ilusão da transparência do social: “é preciso ler nas entrelinhas” e “não tive sorte: não me saiu o euro milhões”;
 Naturalista: “fazer analogia da Sociologia com a Biologia (utilizando a metáfora do “corpo humano”);
 Individualista: “eu só compro o que quer” e “eu sou dono do meu próprio nariz”;
 Etnocentrista: “tudo o que não se adequa à «sua cultura» é mau, inferior, não civilizado, inculto, baixo”
TEXTO: “Acho que foi Descartes quem disse que o bom senso é a coisa do mundo que se acha mais bem distribuída, tendo-lhe igualmente ocorrido que só entendimento é capaz de fazer ciência. Todavia, para levar adiante tal empresa, o autor defende que urge primeiro, destruir as opiniões e, depois, prudentemente, não confiar cegamente nos ensinamentos dos sentidos, tantas vezes ilusórios e falsos”. Manuel J. Marmelo (1999). As Mulheres Deviam Vir com Livro de Instruções. Porto. Campo das Letras (adaptado).
a) Caracterize a atitude científica, tendo em atenção o texto.
b) O sociólogo, para garantir o rigor da atitude científica, recorre a um conjunto de regras de observação. Indique duas dessas regras.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Sean Kinsgton

Sean Kinsgton: “Beautiful girls”
Refrão:
 És uma rapariga demasiado bonita e é por isso que nunca resultará.
 Farás com que me suicide quando disseres que acabaste.
 Que se danem todas as raparigas bonitas, apenas
 Se querem fazer mal, irão fazer com que se
 Suicidem quando disserem que acabou.

 Vi a começar no parque, estava frio de noite
 Oh! Quando me roubaste o coração, foi quando nos
 Separamos, mas ambos pensávamos que o amor durava sempre.
 Diziam que éramos novos demais para nos precipitarmos
 Não quisemos saber, tornamo-lo muito claro, eles também diziam que não dormíamos juntos

 Ela é divina, uma num milhão, mas mexeu com a minha cabeça, começou a declinar. Meu Deus, ela está me a deixar maluco.

 És uma rapariga demasiado bonita e é por isso que nunca resultará.
 Farás com que me suicide quando disseres que acabaste.
 Que se danem todas as raparigas bonitas, apenas
 Se querem fazer mal, irão fazer com que se
 Suicidem quando disserem que acabou.
 Foi em 99, vendo filmes todo o dia, quando eu cometi o meu primeiro crime, não pensávamos que nos voltaríamos a ver.
 Oh quando saí, mudei-me para Sul para estar com a rapariga que pensava ser o meu mundo.
 Vim a descobrir que ela não era a certa para mim.
 Ela é divina, uma num milhão, mas mexeu com a minha cabeça, começou a declinar. Meu Deus, ela está me a deixar maluco.
 És uma rapariga demasiado bonita e é por isso que nunca resultará.
 Farás com que me suicide quando disseres que acabaste.
 Que se danem todas as raparigas bonitas, apenas
 Se querem fazer mal, irão fazer com que se
 Suicidem quando disserem que acabou.
 Agora estamos mal, discutimos, diz me porque me sinto mal, não sei como melhorar.
 Agora consigo acreditar no que os meus olhos vêm, está me a enlouquecer
 És uma rapariga demasiado bonita e é por isso que nunca resultará.
 Farás com que me suicide quando disseres que acabaste.
 Que se danem todas as raparigas bonitas, apenas
 Se querem fazer mal, irão fazer com que se
 Suicidem quando disseram que acabou.